As tensões no sul do Líbano entre as Forças de Defesa de Israel (IDF) e o Hezbollah têm escalado, com a IDF revelando que o grupo militante planejava usar casas ao longo da fronteira libanesa como bases para uma invasão massiva em Israel.
De acordo com o porta-voz da IDF, contra-almirante Daniel Hagari, unidades de elite do Hezbollah, chamadas de Radwan, estavam prontas para lançar um ataque coordenado com milhares de combatentes de várias localizações no Líbano. O armamento encontrado em casas inclui capacetes, minas, coletes e rifles de precisão, tudo preparado para esse tipo de ofensiva.
Hagari destacou a ameaça iminente, sublinhando que essas invasões poderiam ter sido ainda mais devastadoras do que o ataque do Hamas em outubro. O ministro da Defesa israelense, Yoav Gallant, prometeu uma resposta forte e decisiva contra o Hezbollah, reforçando a postura militar de Israel diante das ameaças crescentes da região.
No entanto, o Irã, um dos principais apoiadores do Hezbollah, avisou que retaliaria contra alvos israelenses, tanto civis quanto militares, em caso de novos ataques. O conflito também envolve a questão do uso do espaço aéreo dos Estados do Golfo por Israel, com advertências do Irã contra qualquer envolvimento desses países.
Além disso, a Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados da Palestina (UNRWA) está enfrentando críticas por alegações de que funcionários de Gaza, associados ao grupo, participaram do ataque do Hamas em outubro. O debate em torno da UNRWA está relacionado à sua nomeação ao Prêmio Nobel da Paz, o que gerou indignação entre famílias de vítimas e críticos de Israel