A transformação de Rosaria Champagne Butterfield, ex-professora universitária e ativista LGBT, destaca como o poder do Evangelho pode mudar vidas. Antes uma defensora fervorosa da esquerda e crítica ferrenha dos cristãos, Rosaria se opunha abertamente aos valores tradicionais e à fé cristã. “Eu achava os cristãos estúpidos, inúteis e ameaçadores”, revelou em artigo para o Christianity Today, recordando seu desprezo pela fé bíblica enquanto lecionava na Universidade de Syracuse, nos Estados Unidos.
Durante suas pesquisas para criticar a direita religiosa, Rosaria publicou um artigo atacando o cristianismo. Em resposta, recebeu uma carta inesperada de um pastor local, Ken Smith, que questionava respeitosamente as bases de suas críticas: “Ken não discutiu com meu artigo; em vez disso, ele me pediu para defender os pressupostos que o sustentavam”, explicou Rosaria. Intrigada, ela começou a repensar suas convicções e aceitou o convite do pastor para jantar com ele e sua esposa, Floy. Ali, ela descobriu um casal cristão diferente de qualquer ideia preconcebida — um relacionamento genuíno e transformador com Deus.
O contato com a Palavra de Deus e a convivência com Ken e Floy despertaram em Rosaria questionamentos profundos sobre suas crenças e sua identidade. Ela começou a ler a Bíblia intensamente, confrontando-se com as verdades bíblicas. “Quando olhei para o meu coração através das lentes da Bíblia, me perguntei: sou lésbica ou tudo isso foi um caso de identidade equivocada?”, refletiu.
Certa manhã de domingo, Rosaria deu um passo decisivo e entrou na igreja do pastor Ken, mesmo ainda envolvida em um relacionamento homossexual. Lá, ela teve um encontro poderoso com Deus, reconhecendo sua necessidade de salvação. “Lutei com tudo o que tinha. Eu queria ser a juíza, não ser julgada”, contou, mas acabou por se render a Cristo.
Hoje, Rosaria é casada com um pastor e vive com sua família em Durham, Carolina do Norte, onde compartilha sua fé e testemunho de vida transformada. “Descansei em paz, e hoje no abrigo de uma família, onde alguém me chama de ‘esposa’ e muitos me chamam de ‘mãe’”, concluiu, destacando a misericórdia de Deus que a guiou para uma nova vida.