A cristã Flavillyene Bonafe Severino Pinheiro, de Paranaguá (PR), sempre amou crianças. Atuando no Ministério Infantil de sua igreja como “tia Flavinha”, ela sonhava em se tornar mãe.
Na adolescência, Flavinha foi diagnosticada com ovários micropolicísticos e precisou iniciar um tratamento com anticoncepcional.
Em 2013, a jovem se casou com Juliano Pinheiro e, no ano seguinte, o casal decidiu ter filhos.
“Eu parei o uso do anticoncepcional e fui ter uma consulta com minha ginecologista para fazer exames. Foi nesse momento que descobri vários problemas que, enquanto eu tomava o remédio, não tinha. Comecei então o tratamento para engravidar”, contou Flavinha, em entrevista ao Site Mulher Cristã.
Durante dois anos de tratamento, as tentativas da cristã para engravidar não deram certo.
“Eu tomava um remédio para ter o ciclo menstrual, pois não tinha. Outro remédio para ovular e tomava outro, caso eu viesse a engravidar. E cheguei a fazer alguns testes e todos deram negativos”, explicou ela.
“Chegou ao ponto de, diante a tantas frustrações, o médico me indicou a fazer inseminação artificial, mesmo assim não era garantido engravidar”, acrescentou.
Batalhando em oração
Flavillyene e sua família. (Foto: Site Mulher Cristã).
Como estavam economizando para construir uma casa, o casal decidiu não investir na inseminação artificial.
Para Flavinha, foi muito doloroso lidar com a infertilidade. “Eu ensinava as crianças da igreja, mas não tinha a minha para cuidar”, lembrou ela. “Mas confiamos em um Deus que faz milagres e começamos a clamar a Ele”.
Então, uma corrente de oração se iniciou entre familiares e a sua igreja, a Assembleia de Deus, por uma intervenção divina na vida do casal.
“Meu esposo conta que também incluía esse pedido de oração na hora que agradecíamos a Deus pelas refeições. ‘Senhor, eu quero ser pai’, ele falava”, comentou Flavinha.