Manter a saúde ao longo da vida requer escolhas constantes e um acompanhamento médico cuidadoso, que inclui a atualização regular do calendário de imunização, conforme destaca o Dr. Fábio Argenta, diretor médico da Saúde Livre Vacinas, há um conjunto essencial de imunizantes que desempenham um papel preventivo desde a infância até a terceira idade. “Assim como cuidamos da alimentação e praticamos atividades físicas, as vacinas são parte fundamental do bem-estar e da prevenção. Ela nos protege contra doenças graves e é recomendada em momentos específicos de cada fase da vida”, explica.
O médico conta que o número total de vacinas que tomamos ao longo da vida pode variar conforme o calendário de cada país, condições de saúde individuais e recomendações médicas específicas. Em média, uma pessoa pode receber entre 15 e 20 diferentes no decorrer dos anos, considerando as doses e reforços indicados.
A recomendação de vacinação começa logo após o nascimento, com doses iniciais contra hepatite B, BCG (para tuberculose), além da tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola) e poliomielite. “Essas vacinas atuam como uma proteção inicial contra doenças que podem comprometer seriamente a saúde das crianças e têm impacto direto no controle de epidemias”, comenta.
Na adolescência, há os reforços de algumas vacinas da infância e novos imunizantes, como contra o HPV (papilomavírus humano), fundamental para prevenir doenças infecciosas e até alguns tipos de câncer. “O HPV é um exemplo de como a vacinação vai muito além das doenças comuns, atingindo áreas como a prevenção do câncer de colo do útero, garganta e ânus,” enfatiza.
Na fase adulta, as vacinas para hepatite B, difteria, tétano e coqueluche são reforçadas, além de novas indicações como a proteção contra o herpes zóster e a gripe. E, para os idosos, a prevenção vai se intensificando, com prevenção para pneumonia e reforços anuais contra a gripe, além da atualização das doses de tétano.