Numa crise, seja ela global ou individual, como você age em relação às outras pessoas?
O comportamento natural do ser humano é o de sobrevivência, o que o leva a tomar atitudes pensando apenas nos seus interesses para sua própria preservação e a da sua família. Quando o “calo aperta”, ele não sabe lidar com isso e coloca os olhos somente em si, deixando de pensar na necessidade do outro.
Quer um exemplo? O que fazem as pessoas ao receberem uma notícia alarmante sobre uma paralisação ou alguma calamidade que possa comprometer o abastecimento de alimentos? Correm para o mercado e lotam seus carrinhos com tantos itens de um mesmo produto, que inviabilizam outra família comprar. Sem a consciência da generosidade e inseguras, elas nem pensam que o seu exagero vai fazer outra pessoa ficar sem.
Mas e a Igreja, como deve agir? Jesus, no seu momento de maior agonia no corpo e na alma, quando estava na cruz, morrendo no nosso lugar, ainda deu mais um ensinamento ao se preocupar em quem cuidaria de Maria, sua mãe, pedindo que João fizesse isso.
Como filhos de Deus, temos uma aliança eterna com Ele, que é o autor da vida, o Criador e dono de todas as coisas. Ele nos prometeu que nada nos faltaria! Temos a Sua garantia!
Por isso, precisamos ter equilíbrio cuidando da nossa casa, mas também ajudando o nosso próximo. Não existe uma fórmula pronta, mas existe um coração disponível e sensível à direção que o Espírito Santo aponta.
Um dia, você ajuda alguém. No outro, você é ajudado. Em tempos de necessidade, pratique a generosidade. Não é tempo de pensar só em si mesmo, mas de transbordar o amor de Deus, que está em nós, de forma prática.