Desde o início do terceiro mandato de Luiz Inácio Lula da Silva, a primeira-dama, Janja, tem assumido um papel de destaque na política externa brasileira. Entre janeiro de 2023 e o final de setembro de 2024, Janja passou 103 dias em viagens internacionais, superando os 87 dias de viagens do próprio presidente.
De acordo com a Revista Oeste, em 2023, Janja acompanhou Lula em todas as viagens, e em 2024, representou o Brasil em quatro eventos oficiais, designada por Lula ou por convites diretos.
Em março de 2024, Janja esteve nos Estados Unidos para participar da 68ª Comissão Sobre Mulheres da ONU, discutindo igualdade de gênero e empoderamento feminino. Em julho, ela representou Lula na abertura dos Jogos Olímpicos de Paris.
Em setembro, Janja visitou o Catar a convite da sheika Mozha bin Nasser al-Missned, onde destacou a importância da proteção à educação em zonas de conflito, mas evitou comentar as restrições aos direitos das mulheres no país.
No final de setembro, Janja participou de eventos relacionados à Assembleia Geral da ONU em Nova York. Sua presença em eventos internacionais e o crescente protagonismo geraram críticas, incluindo especulações sobre a troca do avião presidencial, chamado de “Aerolula”, por um modelo de maior autonomia, já apelidado de “Aerojanja”.