Os países cujos governantes são como crianças não são lugares saudáveis para se viver, porque as leis criadas são injustas. Afinal, seus autores, muitas vezes, sentem-se acima dos limites legais e abusam do povo, agindo como se estivessem em uma terra sem regras. Agora, adequada para se viver é a nação cujo Deus é o Senhor, onde a maioria O respeita e as pessoas seguem bons princípios (Sl 33.12).
O profeta Isaías fala de um tempo em que Israel sofreria muito, porque os governantes e os aplicadores da lei seriam imaturos e oprimiriam o povo. Ora, a lei existe para proteger aqueles que a respeitam: os cidadãos que primam pelo bom viver, levando em consideração o direito de todos. A corrupção, por exemplo, é um mal que deturpa o entendimento até dos aplicadores da lei e precisa ser erradicado.
Isaías previu a ascensão das mulheres na liderança da nação, o que, naqueles dias, seria prejudicial, porque elas eram treinadas apenas para trabalhos de casa. Nesse caso, o profeta afirmou que, se elas estivessem em posições para as quais não haviam sido preparadas, todos sofreriam. Foi Jesus quem deu início à preparação das mulheres, ao ter, no Seu grupo de ajudadores, muitas que permaneceram aos pés dEle para aprender os Seus ensinamentos (Lc 8.1-3). Quem ouve a lição aprende!
Certa ocasião, Cristo Se dirigiu para a sinagoga de uma cidade da Galileia e começou a ministrar a Palavra que levaria os presentes a terem a fé capaz de curá-los de seus males. Ele era perseguido pelos sacerdotes e fariseus, uma seita do judaísmo conhecida e respeitada naqueles dias, além dos escribas, homens que copiavam e ensinavam as Escrituras, letra por letra, e, por isso, julgavam saber qual era a vontade de Deus. Jesus mostrou a causa do sofrimento de todos aqueles que estavam ali (Lc 5.17-26).
O Mestre viu uma mulher encurvada e soube que ela sofria desse mal havia 18 anos. E, vendo-a Jesus, chamou-a a si, e disse-lhe: Mulher, estás livre da tua enfermidade (Lc 13.12). Por que a declarou livre, antes mesmo de impor as mãos sobre ela? Porque ela tinha dado ouvidos ao que Ele ensinava; afinal, a fé vem pelo ouvir, e o ouvir pela Palavra de Deus (Rm 10.17).
Ao dizer que, atrás daquela anormalidade, havia um espírito maligno (Lc 13.16), Cristo sacudiu a estrutura da religião oficial daqueles dias. Os fariseus diziam que Ele expulsava demônios por Belzebu, o chefe dos espíritos maus. Porém, o povo, presenciando as libertações, começou a dar atenção ao Salvador, pois a Sua Palavra tinha poder. Após mostrar que a causa era espiritual, algo nunca antes dito àquelas pessoas, Jesus passou a ensinar por parábolas (Lc 13.17-30).
Precisamos de governantes que conheçam o Senhor e jamais aceitem agir buscando suborno. Assim, o povo aprenderá a proceder de modo correto. Os ministros do Evangelho não devem se tornar políticos, porque a unção recebida do Altíssimo destina-se a educar o povo de Deus na Palavra. Quem se propõe a ser condutor de uma na