A ministra das Finanças do Reino Unido, Rachel Reeves, pretende reequilibrar as regras regulatórias do sistema financeiro britânico como parte de um pacote amplo de reformas para impulsionar a competitividade e desbloquear a inovação, além de gerar crescimento econômico. “Somos o segundo maior exportador de serviços financeiros do G7. Mas não podemos considerar garantido o estatuto do Reino Unido como centro financeiro global”, diz Reeves em discurso preparado para seu primeiro pronunciamento “Mansion House”, na City de Londres. “Em um mundo altamente competitivo, precisamos conquistar esse estatuto e trabalhar para o mantê-lo”, afirmará a ministra.
Reeves dirá que as alterações regulatórias pós-crise financeira criaram um sistema que procurava eliminar a assunção de riscos, mas “foram longe demais” e levaram a consequências não intencionais. Diante disso, a estrutura do Serviço de Ombudsman Financeiro, órgão que busca resoluções em disputas financeiras, será modernizada. O governo britânico também consultará sobre a substituição do atual regime de certificações, que se aplica ao pessoal abaixo do topo da gestão, por uma abordagem que reduza custos para as empresas financeiras, segundo a ministra.