A pregação de Ed René Kivitz sobre um “deus-mãe” tem causado agitação significativa entre os evangélicos, levando a Convenção Batista Brasileira (CBB) a considerar a desfiliação da Igreja Batista de Água Branca (IBAB). Durante uma fala sobre acolhimento, Kivitz reinterpretou o Deus descrito na Bíblia, afirmando que Ele não é apenas um Deus Pai, mas um “deus-mãe” que amamenta aqueles que buscam por acolhimento.
Essa declaração se alinha com suas posturas liberais que já o levaram a ser expulso da Ordem dos Pastores Batistas do Brasil (OPBB) por sugerir que a Bíblia é insuficiente e precisa ser atualizada.
Renato Vargens, pastor da Igreja Cristã da Aliança, criticou a posição da CBB diante das declarações de Kivitz, enfatizando a necessidade de a convenção se distanciar do liberalismo teológico que o pastor representa.
Em suas redes sociais, Vargens expressou: “Além de atribuir a Deus o que a Bíblia não atribui, o pastor Batista segue firme em sua sanha de querer reescrever as Escrituras.” Ele também levantou a questão sobre a continuidade da IBAB na convenção, uma vez que as doutrinas de Kivitz não se alinham com os princípios batistas tradicionais.
A CBB enfrenta um dilema sobre como responder a essa situação, considerando a necessidade de reafirmar os fundamentos da fé batista em meio a ensinamentos que fogem da ortodoxia.