A Coreia do Norte enviou aproximadamente 10.000 soldados à Rússia para treinamento e, possivelmente, para combate na Ucrânia nas "próximas semanas", informou o Pentágono nesta segunda-feira (28).
De acordo com líderes ocidentais, essa ação deve agravar a guerra, que já dura quase três anos, e impactar as relações na região do Indo-Pacífico.
De acordo com a porta-voz do Pentágono, Sabrina Singh, alguns soldados norte-coreanos já se aproximaram da Ucrânia e acredita-se que estejam se dirigindo à região da fronteira de Kursk, onde a Rússia tem enfrentado dificuldades para repelir uma incursão ucraniana.
A porta-voz do Pentágono, Sabrina Singh, durante coletiva de imprensa no Pentágono, em Washington. (Foto: Secretaria de Defesa de Relações Públicas/Alexander Kubitza)
Na mesma segunda-feira, o secretário-geral da OTAN, Mark Rutte, confirmou os relatos recentes da inteligência ucraniana, que indicavam que algumas unidades militares norte-coreanas já estavam presentes na região de Kursk.
A adição de milhares de soldados norte-coreanos ao maior conflito da Europa desde a Segunda Guerra Mundial aumentará a pressão sobre o exército ucraniano, que já está cansado e sobrecarregado.
Além disso, essa situação intensificará as tensões geopolíticas na Península Coreana e em toda a região do Indo-Pacífico, afetando países como Japão e Austrália, conforme afirmam autoridades ocidentais.
Cumprimento de profecias bíblicas?
A união entre países para fortalecer seus aparatos militares não é algo incomum. No entanto, em certas situações, isso pode refletir propósitos já previstos na Bíblia, especialmente no que diz respeito à China e à Rússia.
Ao receber o apoio de militares norte-coreanos, a Rússia passa a ser um ponto de análise sobre essas profecias.
Desde 2022, quando houve o início da invasão da Ucrânia, o presidente russo Vladimir Putin se mostra interessado em remodelar a dinâmica do poder global e suas alianças têm sido feitas nesse sentido.