“Raridade” é muito única! Eu visitava presídios na época e, um dia, uma mulher me abraçou e falou: “Poxa, ora por mim! Existe jeito para mim? Você acredita?”. Eu imaginei a alma daquela mulher, ela chorava e eu orava por ela. Falei: “Essa alma tem valor”. Fui para casa e falei que ia escrever uma canção para a alma. Eu cresci na roça e ouvi falar da forma mais simples sobre o valor de uma alma. Comecei a ler na Bíblia sobre a cidade de Ofir, que tinha coisas raras, e olhei para a alma daquelas mulheres e só Cristo para identificar o valor mais raro que o ouro puro de Ofir. Aí, comecei a escrever “Raridade” – recorda.
E os números não mentem sobre o sucesso de “Raridade”. Só no Spotify, a canção tem mais de 105 milhões de plays. Já no YouTube, no canal oficial da gravadora MK Music, o vídeo da versão ao vivo se aproxima dos 300 milhões de views. Entretanto, Anderson Freire chegou a cogitar não gravar a canção.
– Voltei ao presídio e cantei “Raridade” pela primeira vez e falei que nunca iria lançar essa canção. Na hora de escolher o repertório do novo projeto, minha esposa, Raquel Freire, falou: “Essa canção não”. Mas não tem como colocar a graça de Deus nas nossas caixas religiosas e científicas. Não existe métrica quando Deus quer fazer algo. Você tenta, mas não, não tem controle – declara o artista.
“Raridade” conquistou o certificado de Disco de Diamante por mais de 300 mil cópias vendidas. No mesmo ano do lançamento, o álbum foi indicado ao Grammy Latino na categoria de Melhor Álbum de Música Cristã em Língua Portuguesa. Anderson Freire já ultrapassou 2 bilhões de streams e views em suas canções e é um fenômeno com mais de 360 milhões de views no YouTube nos últimos 12 meses.