Um grupo de vigilância, Judicial Watch, está exigindo explicações após um treinamento do Exército dos EUA em Fort Liberty, Carolina do Norte, rotular organizações pró-vida como “grupos terroristas”. O treinamento, que mencionava pessoas que aconselham mulheres do lado de fora de clínicas de aborto ou exibem placas “Choose Life” como potenciais ameaças, gerou grande polêmica.
Judicial Watch entrou com uma ação judicial sob a Lei de Liberdade de Informação (FOIA) contra o Departamento de Defesa (DoD) por não responder à solicitação feita em agosto para obter informações sobre o briefing. O grupo pró-vida National Right to Life e a Operation Rescue foram citados nos slides do treinamento como exemplos de grupos terroristas, o que foi criticado como um “erro de julgamento” e uma generalização indevida.
A organização conservadora Judicial Watch solicitou acesso a documentos relacionados à rotulação de organizações pró-vida como terroristas, incluindo comunicações internas do Exército sobre o assunto. O presidente do grupo, Tom Fitton, acusou a administração Biden-Harris de usar os militares contra conservadores americanos.
Em resposta, Fort Liberty afirmou que os slides não refletiam a visão oficial do Exército e que não haviam sido devidamente revisados antes do uso. O Exército informou que o material foi criado por um funcionário local e não será mais utilizado, além de garantir que futuros treinamentos estejam alinhados com as diretrizes antiterrorismo do DoD.
A controvérsia se intensificou com a Judicial Watch afirmando que o governo tem tratado ativistas pró-vida de forma desigual em relação a ativistas pró-aborto. Em um caso paralelo, a CompassCare, uma organização de centros de gravidez pró-vida, processou ativistas pró-aborto após vandalismo em sua sede em Nova York, acusando o Departamento de Justiça de negligenciar o caso.