O Hezbollah, um grupo militante xiita baseado no Líbano, continua a intensificar seus ataques contra Israel, lançando mais de 220 foguetes e mísseis contra o país na última quarta-feira. Em um desses ataques, um casal israelense foi morto em Kiryat Shmona enquanto passeava com seus cães. Esses acontecimentos coincidem com a primeira conversa em semanas entre o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, e o presidente dos EUA, Joe Biden, que discutiram a escalada de violência.
A Casa Branca responsabilizou o Hezbollah pelo prolongamento do conflito, destacando que o grupo terrorista rejeitou todas as alternativas para cessar as hostilidades. O porta-voz do Departamento de Estado, Matthew Miller, também criticou o Hezbollah por não cumprir compromissos assumidos com as Nações Unidas, como o desarmamento e a retirada das proximidades da fronteira com Israel.
O Hezbollah lançou mais de 12 mil foguetes, mísseis e drones contra Israel, de acordo com o porta-voz das Forças de Defesa de Israel, Contra-Almirante Daniel Hagari. Os Estados Unidos continuam apoiando os esforços de Israel para eliminar a capacidade do Hezbollah de atacar o Estado judeu.
Enquanto isso, o Hamas, outro grupo militante que controla a Faixa de Gaza, também voltou às manchetes. Yahya Sinwar, um dos líderes do Hamas, estaria buscando garantias de imunidade em negociações de cessar-fogo, enquanto ao mesmo tempo incentiva jihadistas a intensificarem os ataques suicidas.
A situação na região permanece crítica, com Israel prometendo respostas letais contra o Irã, acusado de ter lançado mais de 180 mísseis contra o país na semana anterior.