O número de argentinos vivendo abaixo da linha da pobreza aumentou, segundo o Instituto Nacional de Estatísticas e Censos (Indec). Atualmente, 52,9% da população, equivalente a 15,7 milhões de pessoas ou 4,3 milhões de famílias, estão nessa situação. O Indec considera renda familiar e acesso a necessidades básicas como alimentação, vestuário, transporte, educação e saúde para definir a linha da pobreza.
Além disso, 5,4 milhões de pessoas estão em situação de indigência, sem acesso a alimentos suficientes para atender suas necessidades diárias. A inflação acumulada no primeiro semestre de 2024 foi de 79,8%, e o setor privado demitiu 177 mil funcionários entre novembro de 2023 e abril de 2024, aumentando a pressão sobre o presidente Javier Milei, que completou 10 meses de governo.