Quando Deus pronuncia um juízo, Ele já julgou a pessoa e, nesse momento, dá a sentença do que há de acontecer com tal vida. O julgamento divino pode recair sobre uma cidade onde os pecados são praticados livremente. Então, quem desconsiderar os avisos do Senhor sofrerá por ter ficado do pior lado, o do diabo (Lc 10.12-15). Portanto, antes que seja tarde, os moradores desse local devem se arrepender para escapar da condenação!
Os israelitas que formavam o reino de Judá estavam agindo como Efraim, reino do Norte, que foi invadida pelos assírios. Os reis de Samaria negligenciavam as advertências celestiais, preferindo procurar Baal a ir ao Criador dos Céus e da Terra, bem como de todo o Universo. Diante dessa escolha, Deus lhes avisou que o reino deles seria destruído, e eles seriam dispersos pelas nações, mas, nem assim, os pecadores se arrependeram (2 Rs 17).
A malícia entrou nos filhos de Jacó, que se separaram da casa de Davi, a tal ponto que as advertências dos Céus foram ignoradas. Assim, ao perceberem que a derrota era inevitável, renderam-se e foram distribuídos pelas nações. O reino de Judá ficou quase um século obedecendo às forças malignas, mas, quando chegou o dia de prestar contas, notou que devia muito!
As autoridades do reino de Judá também fizeram tudo o que lhes daria tratamento semelhante ao dos samaritanos, mas, assim como acontece nos dias atuais, eles só creram nas advertências de Deus, quando já estavam indo para o cativeiro, em direção à Babilônia. Jerusalém foi queimada; seus muros, que eram o orgulho da cidade, tiveram de ser rompidos, e os de seu povo, mesmo os poucos que não praticaram o mal, caminharam acorrentados por mais de mil quilômetros. Tragédia!
Eles haviam se desviado tanto que queimavam incenso a deuses estranhos, honrando o príncipe das trevas, que os conduzia aos piores rituais de prostituição. A natureza humana é má, e, por isso, aquele povo reproduzia as práticas terríveis que aprendia, a ponto de ninguém mais se arrepender. Era um cenário terrível, pois as pessoas se alegravam ao comentar que Baal as saciava de prazer!
Todas as árvores daquela terra serviram de prostíbulo (Ez 20.27-31). Quando um homem pecava, procurava o sacerdote de Baal e contava-lhe o que se passara. Então, aquela “autoridade” lhe prescrevia o remédio para se limpar do erro: deveria pegar uma mulher, casada ou virgem, com ou sem consentimento, levá-la para debaixo de uma árvore para ter uma conjunção carnal.
Que dias de trevas eram aqueles! Porém, quando foram levados para a Babilônia, onde passaram 70 anos cativos, eles viram o resultado dos pecados cometidos. Jesus voltará para nos buscar e enviar os perdidos à condenação eterna!
Em Cristo, com amor,
R. R. Soares