“Na aldeia próxima, vivia um carpinteiro chamado Miguel. Ele era conhecido por sua habilidade em criar móveis delicados e belos, mas também por sua devoção à oração.
Todos os dias, ao amanhecer e ao anoitecer, Miguel se retirava para sua pequena oficina nos fundos de sua casa. Ali, ele se ajoelhava diante de um banco de trabalho desgastado, suas mãos fortes repousando sobre a madeira áspera. E então, ele entrelaçava os dedos em oração.”
Os congregantes ouviam atentamente, ansiosos por ouvir mais sobre a vida deste carpinteiro.
“Um dia, um jovem aprendiz perguntou a Miguel: ‘Por que você une suas mãos assim em oração? Por que não apenas deixa-as abertas?’
Miguel sorriu gentilmente e respondeu: ‘Quando uno minhas mãos em oração, não é apenas um gesto físico. É um lembrete para mim mesmo de que estou unindo minha fé, minha esperança e meus pedidos diante de Deus. Cada dedo entrelaçado representa uma parte de mim se entregando ao divino.’
Simbolismo da união: Ao entrelaçar os dedos, Miguel mostra que a oração vai além de simples palavras proferidas. É um ato de unir todas as partes de si mesmo, sua fé, esperança e súplicas, diante de algo maior.
Humildade e entrega: A posição das mãos em oração demonstra humildade e entrega. Ao juntar as mãos, reconhecemos nossa dependência de algo maior que nós mesmos, e nos colocamos em uma posição de submissão diante do divino.
Foco e concentração: Unir as mãos em oração também pode ser um gesto que ajuda a concentrar a mente e o espírito. Ao criar esse vínculo físico, podemos direcionar nossa atenção para o que realmente importa, estabelecendo uma conexão mais profunda com nossa fé.
Intercessão: As mãos entrelaçadas podem representar a intercessão por outrem. Ao orarmos com as mãos unidas, pedimos a Deus que abençoe e proteja aqueles que amamos.
“Mas quando você orar, vá para seu quarto, feche a porta e ore a seu Pai, que está em secreto. Então seu Pai, que vê em secreto, o recompensará.” (Mateus 6:6)
