Colocaram um elefante em frente de três cegos e disseram-lhes: “Há um animal na vossa frente. Toquem nele e depois digam o que é”.
Nenhum daqueles três homens jamais tinham tido qualquer contato com um elefante, portanto, não faziam a menor idéia de como ele era. O primeiro aproximou-se, tocou numa parte do animal e disse: “Que animal esquisito… mais se parece com um muro”. O segundo homem tocou em outra parte e disse: “Muro???… para mim, mais se parece com uma lança”. “Pois, para mim, mais se parece com uma cobra!”, exclamou outro, com um pouco de medo. “Bem…”, disse um deles, “… também se parece com uma árvore”. Todos riram. “Ou, com uma corda!”. Finalmente, um deles tentou mais uma vez: “Que nada… se parece com um grande abanador”. Riram ainda mais.
“Tantas opiniões diferentes” dirá o prezado leitor. “Que grande confusão”. Mas não é, pois, o elefante tem, na verdade, flancos como muros, dois grandes dentes como lanças, tem uma tromba que parece uma cobra, e pernas como pequenas árvores, o rabo parece uma corda e, as orelhas se parecem com grandes abanadores. Juntando tudo isto, temos uma descrição, quase perfeita, de um elefante! Cada um dos cegos “VIU” o elefante numa ótica, mas, nenhum deles pode “ver” o elefante inteiro, pois ele era muito grande.
Assim é também a nossa percepção de Deus: cada um de nós pensa que tem uma perfeita compreensão do seu ser, mas, Deus é grande demais para a mente de qualquer um de nós.