Hoje, enquanto estava em um ônibus, vi uma linda jovem de cabelos dourados. Senti inveja dela, pois parecia tão alegre, e como eu desejava ser tão bonita quanto ela.
Porém, de repente, ela se levantou para descer, e eu percebi que ela mancava ao caminhar pelo corredor. Ela tinha apenas um pé e usava uma muleta, mas ao passar por mim, ofereceu um sorriso.
Oh Deus, perdoe-me por não ser grata, pois tenho dois pés e o mundo à minha disposição.
Mais tarde, parei para comprar alguns doces, e o jovem que me atendeu foi extremamente carismático. Ele parecia irradiar positividade, e suas maneiras eram tão gentis e acolhedoras.
Eu disse: “É um prazer ser atendido por você, raramente encontro alguém tão educado.” Ele se virou e respondeu: “Oh, obrigado, senhor.”
Foi então que percebi que ele era cego.
Oh Deus, perdoe-me quando eu reclamo, pois tenho dois olhos e o mundo ao meu alcance.
Em seguida, enquanto caminhava pela rua, vi uma criança de olhos azuis. Ele estava parado, observando os outros brincarem, parecendo incerto sobre o que fazer.
Parei por um momento e perguntei: “Por que você não se junta aos outros, querido?” Ele olhou para frente sem dizer uma palavra, e então percebi que ele não conseguia ouvir.
Oh Deus, perdoe-me quando eu me queixo, pois tenho dois ouvidos e o mundo é meu.
Com pés para me levar onde quer que eu vá, com olhos para ver o brilho do pôr do sol, e com ouvidos para ouvir e entender.
Sou imensamente abençoada. O mundo é meu; oh Deus, perdoe-me por eu ser ingrata, muitas vezes.
“Em tudo dai graças, porque esta é a vontade de Deus em Cristo Jesus para convosco.” (1 Tessalonicenses 5:18)
Essa ilustração sobre gratidão serve como uma poderosa ferramenta em um sermão para ensinar sobre o valor de agradecer e a valorizar as bênçãos diárias que muitas vezes ignoramos. Ao meditar sobre as coisas simples e cotidianas, como a capacidade de ver, ouvir e caminhar, reconhecemos o quanto Deus nos abençoa, até mesmo nas pequenas coisas. Muitas vezes, tomamos essas dádivas como garantidas, focando mais no que nos falta do que no que já possuímos.