No ano passado, aproximadamente às 10h da manhã do domingo de 20 de outubro, várias congregações da Igreja de Sião, em Pequim, foram alvo de uma operação coordenada pelas autoridades do Partido Comunista da China, revelaram os fiéis.
Segundo relatos de anciãos da igreja, a ação envolveu cerca de 20 a 30 policiais em cada local, além de diversos veículos oficiais, que invadiram simultaneamente pontos de reunião em diferentes distritos, incluindo Guomao, Wangjing, Yizhuang e Shijingshan, interrompendo os cultos em andamento.
A Igreja de Sião, que já foi considerada a maior igreja doméstica de Pequim, foi oficialmente proibida em 2018. Mesmo com a repressão constante, seus membros continuaram a se reunir, mudando frequentemente de local para evitar a detecção. Entretanto, no domingo, as autoridades bloquearam as saídas dos locais de culto, registraram as identidades dos fiéis presentes e detiveram 12 pessoas, incluindo o ancião Qin Guoliang.
De acordo com a polícia, Qin Guoliang foi submetido a uma detenção administrativa de 14 dias sob a acusação de “organizar ilegalmente uma reunião”, enquanto os demais foram liberados por volta das 20h do mesmo dia.