O julgamento de Adam Smith-Connor, veterano do exército britânico, começou no Tribunal de Magistrados de Poole, após ele ser acusado de violar uma “zona-tampão” em torno de uma clínica de aborto em Bournemouth, em dezembro de 2022. Smith-Connor recebeu uma multa por supostamente orar silenciosamente próximo à clínica, em uma área onde atividades pró-vida, incluindo orações e ofertas de ajuda, são proibidas, conforme relata The Christian Post.
O veterano afirmou que estava “rezando por seu filho falecido”, abortado por uma ex-namorada, decisão da qual agora se arrepende profundamente. “Ninguém deve ser processado por oração silenciosa. É incompreensível que, em uma sociedade livre, eu esteja sendo acusado criminalmente pelos meus pensamentos, na privacidade da minha mente”, disse Smith-Connor antes da audiência. Ele acrescentou que, após 20 anos de serviço militar para proteger as liberdades do país, ficou perturbado ao ver essas liberdades sendo corroídas a ponto de “crimes de pensamento” estarem sendo julgados.
A Alliance Defending Freedom UK (ADF UK) está apoiando Smith-Connor. Segundo Jeremiah Igunnubole, consultor jurídico da ADF UK, “a oração silenciosa não é um ato criminoso” e permitir a sua perseguição levanta sérias preocupações sobre a proteção dos direitos humanos no Reino Unido. “Zonas de censura são inerentemente erradas e criam confusão jurídica em relação ao direito ao livre pensamento”, afirmou Igunnubole.