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Quem foi Saul? A História do rei Saul

Publicada em 02/10/2024 às 14:58h - 11 visualizações


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Quem foi Saul? A História do rei Saul

 

(Foto: BibleWiki]
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Quem era Saul?

Saul veio de uma família nobre. Era filho de Quis, um benjamita, homem de bens (1Sm 9:1). Seu nome significa “desejado”[1]. Saul era o mais alto em Israel e também o mais belo dos homens em Israel. A Bíblia diz que Saul era “tão belo, que entre os filhos de Israel não havia outro mais belo do que ele; desde os ombros para cima, sobressaía a todo o povo” (1Sm 9:2).

O início da trajetória de Saul

Certo dia, as jumentas de seu pai se extraviaram e Saul partiu à procura delas. Nesse período ele se encontra com o profeta Samuel. (1Sm 9:1-27). É nesse momento que Samuel unge Saul como rei de Israel (1Sm 10:1-8). Após receber a unção, a Bíblia diz que o Espírito de Deus se apossou de Saul e ele profetizou. Daí surge o provérbio: “Está Saul entre os profetas?” (1Sm 10:9-16).

Os primeiros anos do reinado de Saul

Logo em seguida, Saul se torna o primeiro rei[2] de Israel (1Sm 10:17-27).

Ele ganhou fama e poder depois de vencer uma série de batalhas contra os inimigos de seu povo. Já em seu primeiro ano de reinado, Saul venceu os amonitas (1Sm 11:1-15).

No ano seguinte, seu filho Jônatas derrotou uma guarnição dos filisteus que estava em Gibeá, os filisteus reagiram reunindo trinta mil carros de guerra, seis mil cavaleiros e uma grande quantidade de soldados. Se acamparam em Micmás. Enquanto isso, os israelitas estavam amedrontados e se escondiam em cavernas, buracos, entre rochas, túmulos e até cisternas! (1Sm 13:1-7)

As rebeliões de Saul

Nesse momento, percebendo que o povo estava se espalhando, ao invés de aguardar os sete dias que o profeta mandou, Saul age por impulso e oferece sacrifícios, sendo repreendido por Samuel, que lembra que ele deveria obedecer a Deus como manifestação de sua fé em Deus (1Sm 13:8-23).

Jônatas, filho de Saul, faz uma prova com Deus, recebe resposta positiva e vence outra guarnição dos filisteus (1Sm 14:1-23). Determinado a vencer a guerra, e não apenas algumas batalhas, Saul faz um voto precipitado (1Sm 14:24-35) e seu filho quase é morto. Mas, Jônatas é salvo pelo povo (1Sm 14:36-52).

Mais uma vez, Saul desobedece à palavra que Deus tinha falado por meio do profeta Samuel. Tudo era para ter sido destruído, mas Saul e o povo pouparam Agague, o rei dos amalequitas e todas as coisas boas; porém toda coisa sem valor e desprezível destruíram. A desobediência de Saul foi a causa de sua rejeição. (1Sm 15:1-31)

A participação de Davi na vida de Saul

Após a rebelião de Saul, Davi é ungido rei pelo profeta Samuel diante seus irmãos em Belém como (1Sm 16:1-13)

Após sua rejeição, Saul passou a ser atormentado por um espírito mau. Sempre que esse espírito vinha sobre Saul, Davi tomava a harpa e a dedilhava; então, Saul sentia alívio e se achava melhor, e o espírito maligno se retirava dele. (1Sm 16:14-23). Enquanto isso, Davi já estava conhecendo e aprendendo como era a vida de um rei, suas responsabilidades e como funcionava o reino.

Logo em seguida, Davi vence o gigante filisteu, da Golias, da cidade de Gate, chamado Golias (1Sm 17:1-58). Essa vitória deu grande fama ao filho de Jessé. Jônatas começa uma grande amizade com Davi, mas Saul passa a sentir muita inveja e tenta matar Davi (1Sm 18:1-16).

Saul, Jônatas, Mical e Davi

Não é possível falar de Saul sem citar Davi. Bem como, não é possível falar da trajetória de Davi sem citar Saul. Pois, ambos tiveram muitos anos envolvidos em circunstâncias que os aproximavam. Davi se tornou genro de Saul, quando conquistou o direito de se casar com Mical (1Sm 18:17-30). Além disso, o melhor amigo de Davi, Jônatas, era filho do rei Saul.

Saul conta a todos os seus servos o plano para matar Davi, mas Jônatas intercede por ele. Ainda assim, Saul tenta matar novamente Davi (1Sm 19:1-11). Mical, salva Davi o descendo por uma janela (1Sm 19:12-17).

Saul e seus mensageiros profetizam

Davi foge para Ramá e fica na casa dos profetas com Samuel. Saul ficou sabendo e, ao enviar seus mensageiros para trazer Davi de volta, eles se encontraram com um grupo de profetas que estavam profetizando, liderados por Samuel. Então, o Espírito de Deus veio sobre os mensageiros de Saul, e também eles profetizaram. Saul envia outros mensageiros, e também estes profetizaram. Saul enviou um terceiro grupo de mensageiros, mas eles também profetizaram. Então o próprio Saul foi e, chegando ao poço grande que estava em Seco, perguntou: Onde estão Samuel e Davi? Eles o responderam que estavam na casa dos profetas, em Ramá. Então, Saul foi para a casa dos profetas, em Ramá; e o mesmo Espírito de Deus veio sobre ele, que, enquanto ia caminhando, profetizava até chegar à casa dos profetas, em Ramá. Também ele despiu a sua túnica, e profetizou diante de Samuel, e, sem ela, esteve deitado em terra todo aquele dia e toda aquela noite; pelo que se diz: Está também Saul entre os profetas? (1Sm 19:18-24).

Jônatas, mais uma vez, livra Davi das mãos de Saul

Davi foge de Ramá para o lugar onde Jônatas estava e pede sua ajuda. Eles combinam de Davi se esconder junto à pedra de Ezel e, Jônatas atirar flechas como sinal se ele poderia voltar para junto de Saul em paz ou deveria fugir. Saul suspeita, fica irado e tenta matar Jônatas. (1Sm 20:1-34) Então, no dia combinado, Jônatas avisa a Davi que deveria fugir e, com muita tristeza, se despedem um do outro. (1Sm 20:35-43)

Davi é ajudado pelo sacerdote Aimeleque

Davi vai para Nobe até o sacerdote Aimeleque, filho de Aitube, que dá a Davi e seus homens o pão da proposição porque estavam com fome. O sacerdote também deu a Davi A espada de Golias, o filisteu. Mas, um dos servos de Saul, chamado Doegue, um edomita que era o chefe de seus pastores, estava ali e viu tudo; porque, naqueles dias, Doegue estava detido[3] diante do SENHOR (1Sm 21:1-9; cf. Mt 12:3-4).

Doegue, o edomita, faz o trabalho sujo para Saul

Davi foge de Saul e procura Aquis, rei de Gate. Porém, os servos de Aquis suspeitam de Davi, que ficou com muito medo e se comportou como louco (1Sm 21:10-15). Logo depois ele foge de Gate e se esconde na caverna de Adulão e foi para Mispá, em Moabe, depois foi para o bosque de Herete (1Sm 22:1-5). Saul manda seus servos matarem todos os sacerdotes de Nobe, porém eles recusam. Doegue, o edomita que estava preso ali naqueles dias, exceto o sacerdote Abiatar (1Sm 22:6-19). O sacerdote Abiatar foge se refugia com Davi (1Sm 22:20-23)

Os zifeus denunciam Davi para Saul

Davi livra a cidade de Queila do ataque dos filisteus (1Sm 23:1-14). Davi foge de Saul e fica no deserto de Zife, em Horesa, no monte Haquila, ao sul de Jesimom. Jônatas vai até lá e renova aliança com (1Sm 23:15-18). Os zifeus[4] tentam entregar Davi a Saul, ele escapa e vai para En-Gedi (1Sm 23:19-29). Saul procura Davi nessa região de En-Gedi e, ao entrar numa caverna, estando distraído, Davi corta a ponta do manto do rei. Contudo, ele poupa a vida de Saul que, ao sair da caverna, é avisado do livramento e eles fazem um acordo de paz (1Sm 24:1-22). Nessa época morreu o profeta Samuel e Davi foi para o deserto de Parã (1Sm 25:1).

Os zifeus novamente denunciam Davi para Saul

Davi é ofendido por Nabal, um habitante de Maom, próximo ao monte Carmelo e Abigail, sua esposa, apazigua Davi (1Sm 25:2-35). Quando Nabal morre, Davi se casa com Abigail (1Sm 25:36-44). Depois disso, Davi foi novamente para o deserto de Zife, em Horesa, no monte Haquila, ao sul de Jesimom. E, outra vez os zifeus tentam entregar Davi, mas ele escapa e, mais uma vez, poupa a vida de Saul que se reconcilia com Davi (1Sm 26:1-25).

Os filisteus promovem uma guerra contra Israel

Então Davi fugiu outra vez, para a terra dos filisteus, na cidade de Gate, e foi ter com o rei Aquis (1Sm 27:1-12). Nesse tempo, os filisteus reuniram os seus exércitos para a guerra, para lutar contra Israel.

Saul comete uma terrível abominação

Ciente da guerra que se aproximava e da força do exército filisteu, Saul teve muito medo e, por isso, consultou o SENHOR. Saul não estava com o coração reto diante de Deus. Seus objetivos era o senso egoísta de autoproteção. Por isso, o SENHOR não lhe respondeu, nem por sonhos, nem por Urim, nem por profetas. Então, em sua insistente desobediência, Saul consulta uma médium de En-Dor (1Sm 28:1-25) na tentativa de consultar o profeta Samuel que já havia morrido. Essa prática é uma abominação[5] diante de Deus, e assim como a rebeldia anterior (considerada como “feitiçaria” cf. 1Sm 15:23), essa consulta à “pitonisa” será a causa principal de sua morte (1Cr 10:13,14).

Enquanto isso, os filisteus, que estavam reunidos em Afeca e prestes a iniciar a guerra contra Israel, que estava em Jezreel, começam a desconfiar de Davi (1Sm 29:1-11). Os filisteus então, foram para Jezreel, onde estavam acampados os exércitos de Israel.

Davi volta para a terra dos filisteus e salva suas mulheres

Enquanto isso, Davi volta para a terra dos filisteus, e percebe que os amalequitas haviam invadido e incendiado a cidade de Ziclague. Além disso, levaram embora as mulheres. Davi e seu exército (1Cr 12:1-22), derrotam os amalequitas e liberta as mulheres cativas; incluindo suas duas mulheres. Nesse tempo, Davi estabelece a lei da divisão dos despojos e envia presentes aos anciãos de todos os lugares em que tinha passado com seus homens (1Sm 30:7-31).

Israel é derrotado pelos filisteus

Os filisteus derrotam Israel no monte Gilboa e Saul morreu juntamente com seus filhos que foram para essa batalha (1Sm 31:1-13; cf. 1Cr 10:1-14). Davi recebe a notícia da morte de Saul e manda matar o amalequita; Davi, juntamente com seus homens, rasgaram suas vestes, prantearam, choraram e jejuaram até a tarde em sinal de luto por Saul, por Jônatas e pelo povo do Senhor. (2Sm 1:1-16). Davi lamenta a morte de Saul e Jônatas (2Sm 1:17-27).

E agora? O que será de Israel?

Seu rei estava morto, seu exército derrotado...

Mas seu Deus não está morto!

E, pelas palavras de Davi contra o gigante filisteu:

“— Você vem contra mim com espada, com lança e com escudo. Eu, porém, vou contra você em nome do SENHOR dos Exércitos, o Deus dos exércitos de Israel, a quem você afrontou.” (1Sm 17:45)

Assim, os israelitas deveriam confiar em Deus. Ele já havia preparado um rei que cuidasse do seu povo. Agora, eles deveriam clamar em alta voz:

“O SENHOR dos Exércitos está conosco; o Deus de Jacó é o nosso refúgio!” (Salmos 46:7 e 46:11)




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