Em 1917, Frederick Lehman, um homem de negócios californiano, vítima de contratempos financeiros, escreveu a letra do hino, “O amor de Deus” (HA 31). Sua inspiração o levou a escrever as duas primeiras estrofes, mas ele parou na terceira. Lembrou-se então de um poema descoberto anos antes, escrito nas paredes de uma prisão. O prisioneiro o escrevera nas pedras, expressando sua profunda compreensão do amor de Deus. O poema tinha a mesma métrica, e Lehman o utilizou como a terceira estrofe.
Há momentos em que enfrentamos dificuldades, como aconteceu com Lehman e o poeta na prisão. Nos momentos de desespero, fazemos bem em ecoar as palavras do salmista Davi e refugiar-nos à sombra das asas do Altíssimo (Salmo 57:1). Não faz mal “clamar” a Deus com nossos problemas (v.2), falar-lhe de nossa provação atual e dos medos que temos quando somos cercados por “leões ferozes” (v.4). Prontamente nos lembramos da provisão de Deus em tempos passados e nos unimos a Davi ao dizer: “canto louvores […]. Desperte minha alma” (vv.7-8).
Este hino proclama que “o amor de Deus é sublime”, acrescentando: “o céu seria mui pequeno”. É precisamente no nosso tempo de maior necessidade que devemos acolher a grandiosidade do amor de Deus, pois o amor do Pai se eleva “acima dos mais altos céus” (v.10).
Pois o teu amor se eleva até os céus; a tua fidelidade alcança as nuvens. v.10
Quais dificuldades você enfrenta? Como Deus supriu as suas necessidades em tempos passados?
Amado Deus, sou grato por Teu amor e Tua provisão ao longo de minha vida.