O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, anunciou em coletiva de imprensa, no dia 16 de outubro, que o retorno do horário de verão está descartado para este ano. Porém, a decisão será reavaliada em 2025, levando em conta os impactos financeiros e a segurança energética. O ministro expôs que a decisão considerou a análise de custos, benefícios e efeitos em diferentes setores.
Alexandre Silveira ressaltou que a desistência para o retorno do horário de verão foi motivada pela atual segurança energética do Brasil. Segundo ele, se a mudança ocorresse neste momento, o planejamento necessário só permitiria a implementação a partir de meados de novembro, o que reduziria significativamente os benefícios da medida.
Além disso, o governo atentou para a necessidade de planejamento sinalizada por setores, que seriam intensamente impactados pela alteração de horário. As companhias aéreas, por exemplo, precisariam de, pelo menos, seis meses para se adaptar a essa transição e, assim, reprogramar toda a malha aérea.